Agressividade - causas
Sabe-se hoje que crianças particularmente
impulsivas e agressivas apresentam baixos
níveis de epinefrina, uma enzima que reduz
os níveis de serotonina, neurotransmissor
que modula o humor, as emoções, o
sono e o apetite. Níveis elevados de
serotonina estão associados à
agressividade. Por fim, baixos níveis de
que contém ferro e que modula a resposta
do indivíduo a estímulos que produzem
excitação, são consistentemente
encontrados em pessoas impulsivas.
Agressividade - causas
Entre psicólogos, a resposta a esta questão tem gerado controvérsia:
-Algumas correntes apoiam-se no pressuposto de que a agressividade é
largamente herdada;
- Outras defendem que a agressividade é o produto da influência do meio.
Colocando de lado estas questões polemicas sabe-se que o comportamento é o
resultado de múltiplos factores e talvez a conclusão mais correcta seja a de que:
a agressividade é o resultado de factores genéticos,
em interacção com o meio, num contexto temporal específico.
O comportamento humano é o reflexo de determinadas
características da personalidade do indivíduo,
tais como o temperamento, o carácter ou a emoção.
Agressividade - causas
Sabe-se hoje que crianças particularmente
impulsivas e agressivas apresentam baixos
níveis de epinefrina, uma enzima que reduz
os níveis de serotonina, neurotransmissor
que modula o humor, as emoções, o
sono e o apetite. Níveis elevados de
agressividade. Por fim, baixos níveis de
monoamina-oxídase (MAO), uma enzima
que contém ferro e que modula a resposta
do indivíduo a estímulos que produzem
excitação, são consistentemente
encontrados em pessoas impulsivas.
Agressividade - causas
Entre psicólogos, a resposta a esta questão tem gerado controvérsia:
-Algumas correntes apoiam-se no pressuposto de que
a agressividade é
largamente herdada;
- Outras defendem que a agressividade é o produto da influência do meio.
Colocando de lado estas questões polémicas sabe-se que o comportamento é o
resultado de múltiplos factores e talvez a conclusão mais correcta seja a de que:
a agressividade é o resultado de factores genéticos,
em interacção com o meio, num contexto temporal específico.
O comportamento humano é o reflexo de determinadas características
da personalidade do indivíduo,
tais como o temperamento, o carácter ou a emoção.
A criança agressiva
Ao longo do processo de desenvolvimento da criança, há tendências agressivas
inatas que emergem, embora estas possam ser diferentes, consoante a criança
em questão.
Nos primeiros anos de vida, por não dominar os recursos da linguagem e,
\ consequentemente, não conseguir exprimir verbalmente as suas contrariedades,
a criança expressa a sua agressividade através de gritos, choro ou até com
agressões físicas.
AGRESSIVIDADE MANIPULATIVA
Alcançar determinados fins
A criança agressiva
Com a passagem do tempo, a
agressividade não desaparece.
No entanto, a criança aprende
com os adultos que existem
outras formas de obter o que se
deseja, nomeadamente através
da partilha e da negociação.
A criança agressiva e as aprendizagens
A maior parte das crianças que não tem sucesso, quer tal suceda com a
leitura ou com o estabelecimento de relações, faz tentativas para se adaptar
ao seu insucesso.
Incapazes de verem as suas necessidades correspondidas através de
comportamentos positivos e socialmente adequados, ficam frustradas.
FRUSTRAÇÃO AGRESSIVIDADE
A criança agressiva e as aprendizagens
Deve ensinar-se tudo à criança, dia após dia, pois só assim veremos a
criança progredir. É uma luta quotidiana que não deve ser interrompida.
A cada nova aprendizagem, a criança revolta-se frequentemente, recusa,
opõe-se. Algumas tapam os ouvidos, fecham os olhos, viram a cabeça,
deitam-se com a cara no chão. A primeira recusa é quase sistemática mas
corresponde a uma reacção normal.
Toda a criança deficiente deve conhecer os limites do que é permitido
no plano moral e no plano do comportamento, pois só assim a sociedade
não a rejeitará. Se for necessário, os pais devem castigar, proibir, ralhar e
serem firmes com a criança, para que ela nunca venha a ter atitudes que
nunca seriam aceites numa criança normal.
O que fazer?
Não há receitas para se
estabelecer uma boa relação
com as crianças.
No entanto, existem técnicas
e competências específicas
que podem ajudar.
Basicamente, a resposta
consiste em saber o que
não se deve fazer.
O que fazer?
Castigo
As crianças com problemas de temperamento prestam pouca atenção às
consequências do seu comportamento. A maior parte do comportamento
inadequado advém de um impulso (algo não premeditado) ou de uma
intensidade emotiva que não permite o controlo das reacções. Em qualquer
dos casos, castigar o comportamento não ajuda a alterá-lo mas, por vezes, é
necessário e inevitável.
Ignorar o comportamento
O ignorar o comportamento funciona com muitas crianças. Muitas crianças
perturbam a aula, por exemplo, para chamar a atenção. Tentam perceber,
sobretudo, se o seu comportamento afecta os outros.
Os elementos do ignorar eficaz são:
-eliminação do contacto ocular;
-eliminação da atenção não verbal, do contacto verbal e do contacto físico.
O que fazer?
Recompensas
Algumas crianças com comportamentos de oposição e de agressividade
raramente ganham a recompensa. Eventualmente, desligam-se do adulto que
a prometeu e começam a ver-se a si mesmas como fracassos. Têm
dificuldade em fazer com que o seu comportamento sirva os seus melhores
interesses.
Reforços sociais positivos (elogios)
Empregam três tipos de recompensas:
-Físicas (abraços, beijos, toques nas costas);
-Verbais não específicas (“Muito bem”, “Gosto disso”, “Bom trabalho”);
-Verbais específicas (frases elogiosas que descrevem o comportamento:
“Obrigada por me ajudares com o lixo”.
O elogio descreve o que a criança está a fazer e mostra-lhe que o seu
comportamento é valorizado. Deve ser genuíno e feito de modo adequado.
Proposta de actividade
Crianças com comportamento agressivo
As crianças que usam com frequência a força física para resolver os seus
problemas são pessoas inseguras que estão a reclamar a atenção dos
adultos. Não há receitas para se estabelecer uma boa relação com as
crianças; no entanto, o senso comum diz-nos que algum amor misturado com
uma boa dose de respeito pela personalidade única da criança podem ser os
condimentos perfeitos para tal.
Seguem-se algumas técnicas que podem ajudar os educadores perante
desvios de comportamento. Para cada uma delas, diga se as afirmações são
correctas (C) ou incorrectas (I).
Formadora: Elisa de Castro Carvalho
http://cursosefa.do.sapo.pt
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