sábado, 22 de setembro de 2012

Famosos com Síndrome de Asperger.

Bill Gates
Bill Gates
Síndrome de Asperger é uma síndrome do espectro autista,
diferenciando-se do
autismo clássico por não comportar nenhum atraso global no
 desenvolvimento c
ognitivo ou da linguagem do indivíduo. A validade do diagnóstico
de SA como
condição distinta do autismo é incerta, tendo sido proposta
 a sua eliminação
 do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
 Mentais” (DSM),
 sendo fundida com o autismo.
A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos,
muitos podem viver
de forma comum, como qualquer outra pessoa,
 entretanto, além de suas qualidades,
sempre enfrentarão certas dificuldades peculiares à
sua condição.
A síndrome de Asperger tem sido identificada
naqueles que são
considerados os
maiores gênios da humanidade. De Einstein a Newton,
 de Van Gogh a Bill Gates,
a obsessão e isolamento próprios desta indrome
fez com que
 estes fossem os
melhores nas suas áreas. Computadores pessoais,
filmes e
 teorias científicas
 podem ter sido fruto desta síndrome.
O comportamento de Bill Gates, dono da Microsoft
 e inventor do Windows,
 não passa despercebido nas reuniões: Balança-se
 mecanicamente para a frente
 e para trás na cadeira e faz o mesmo nos aviões.
 Não gosta de manter
 contato olhos nos olhos e tem pouca habilidade social.
 Estas características
 são citadas no livro Thinking in Pictures da
médica norte-americana  Temple
 Grandin, especialista em síndrome de Asperger,
e indicam que Gates sofre
 da síndrome de Asperger.
Este é o nome dado a uma série de problemas que
afeta algumas crianças,
 e também adultos, quando tentam se comunicar com os outros.
Focam-se
 numa área, como matemática ou línguas,
e tornam-se obsessivos.
São normalmente
 inteligentes, mas apesar de dominarem a linguagem
 e o vocabulário,
não os conseguem usar em contexto social.
Vicent Van Gogh
Vicent Van Gogh
Um dos casos mais extremos de Asperger foi do pintor
holandês Vincent Van Gogh.
 Nascido em 1853, só vendeu um quadro em toda a vida.
Em criança gostava
de ficar sozinho e tinha dificuldade em relacionar-se.
Os acessos de raiva eram
frequentes e parecia estar sempre noutro mundo.
Só descobriu o talento para a
 arte aos 27 anos e suicidou-se em 1890 sem ter conseguido
cumprir o que se lhe
 pedia enquanto homem nessa época: constituir família
 e subsistir sozinho.
A Teoria da Relatividade e o Princípio da Gravitação
Universal podem ser
 considerados duas das maiores contribuições de pessoas
com síndrome de
 Asperger. Segundo pesquisadores britânicos, os gênios
Albert Einstein e Isaac
Newton sofriam do transtorno. A maioria das pessoas com
 síndrome de
Asperger possui habilidades extraordinárias e se destacam
em determinada área de estudos.
De acordo com o psicólogo Alexandre Costa e Silva,
 muitos se destacam nos campo
científico, tecnológico ou artístico. “Alguns chegam a ser
considerados gênios
e superdotados“, afirma. Eles restringem seu campo
 de interesse e se dão
 bem em determinado assunto,
 mas tem grandes dificuldades com a interação social.
 Isso porque enquanto
 a maioria utiliza parte de sua energia para as relações sociais,
 as pessoas com
 síndrome de Asperger depositam para o conhecimento.
“Entretanto, as pessoas
 com síndrome de Asperger não se dão bem em
todas as disciplinas,
 podendo ser excelentes em algumas áreas e fracassarem
 em outras“, atenta.
Após uma pesquisa minuciosa sobre a personalidade, a
biografia e as contribuições
 de Eisntein e Newton, cientistas da Universidade
de Cambridge e da
 Universidade de Oxford detectaram que eles tinham
 Síndrome de Asperger – mesmo que em vida
 nunca tenham sido
 diagnosticados como tal.
Albert Einsten
Albert Einsten
Albert Einstein só começou a falar aos três anos de idade, mas isso não
 o impediu de formular a teoria da Relatividade e de se tornar um gênio.
A autora Illana Katz, no seu livro In a World of His Own:
A Storybook About Albert Einstein, relata que o alemão
“era um solitário sem amigos que tinha receio de multidões”.
Até aos sete anos repetia frases para si próprio. Quando adulto
suas aulas eram confusas e absorvia-se tanto nos problemas da
física que esquecia o mundo à sua volta. Mas Glen Elliott, psiquiatra
da Universidade de São Francisco (EUA), nega o autismo do físico:
 “A impaciência com a lentidão intelectual dos outros, narcisismo
e paixão por uma missão de vida pode tornar os indivíduos isolados
 e de difícil interação.” Até que, segundo relatos da época,
 Einstein tinha
 bom sentido de humor, algo difícil de encontrar em alguém
com avançado
estado da síndrome de Asperger.
Isaac Newton
Isaac Newton
No caso de Isaac Newton, ele costumava falar pouco e
 esquecia de comer,
 tamanho era seu envolvimento com o trabalho. Aos 23 anos,
 quando começou
 a desvendar a Lei da Gravidade, Newton era conhecido
por ser um sujeito
 distante e com acessos de mau humor. Os registros
apontam que desde
a infância, quando ele se apaixonava por um tema, fazia com
 tanta intensidade
                                     que passava longos períodos de solidão para estudá-lo.
Fonte: http://www.dn.pt/; http://opovo.uol.com.br/

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