quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

ESCOLA E INFÂNCIA


ESCOLA E INFÂNCIA

Que tipo de recordação temos da nossa infância? Muitos de nós fomos crianças alegres, despreocupadas, felizes. Outras crianças hoje têm uma infância semelhante. Sorte nossa, sorte delas, pois nem sempre é assim. Há infâncias marcadas pelo medo, há outras que são cheias de maltratos e humilhações. Também há infância sem limite, onde tudo pode, onde pais obedecem e filhos ditam as regras. Há infância de pais ausentes, que não conhecem seus filhos, onde não há troca nem acréscimo, só perda. Há outros casos em que as crianças trabalham, não pelo espírito da cooperação, nem para o bem delas, mas porque suas famílias precisam. Outras, ainda, não têm a menor idéia do que seja cooperação.
Como diz a canção, uma infância feliz é o alicerce para um adulto seguro e feliz._ ¨Há um menino, há um moleque morando sempre em meu coração, toda vez que o adulto balança, ele vem pra me dar a mão...¨.
A escola deve fazer parte da infância de cada uma dessas crianças. Ela é um caminho para o futuro, para um futuro melhor. As famílias mais pobres sabem que a escola representa essa alternativa, talvez a única! E o papel de quem está à frente de uma sala de aula hoje é, entre tantas outras coisas já sabidas, educar e dar carinho porque a sociedade mudou, as crianças clamam por atenção e, muitas vezes, não vêm prontas de casa para adquirir conhecimento . Cabe a nós, então, prepará-las e isso nem sempre é fácil.
Além do direito à educação, quando estão na escola, sentadas lado a lado, essas crianças estão fazendo valer talvez o maior e mais importante de todos os seus direitos: o direito à igualdade. Não sabemos que caminhos esperam por cada uma delas, que história cada uma conseguirá escrever, mas sabemos que devemos prepará-las para enfrentar as desigualdades que a vida fará questão de lhes mostrar. Deverão saber que é importante colocar sonhos, força, flores e coragem, além de muito amor na construção de suas histórias. Na escola estão se preparando para as situações de todo dia, as corriqueiras, os imprevistos. Aprendem a se querer bem, descobrem que são capazes, que é mais saber usar a inteligência e o argumento no lugar da força, aprendem a dividir, a lutar pelo que consideram justo e entendem que a cada direito correspondem alguns deveres.. Somos a ponte que tenta amenizar a dor, que ajuda a compor as histórias de vida, oferecendo-lhes talvez mais opções na busca de suas realizações.

FONTE:http://susanasimon.blogspot.com/2008/01/escola-e-infncia.html

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